Empresa lança linha de produtos voltada para indústria alimentícia e de bebidas, e cozinhas profissionais.
A ACO Brasil realizou no dia 20 de janeiro o 1º Encontro de Soluções de Drenagem Higiênica, que reuniu membros da Foodservice Consultants Society (FCSI) e a European Hygienic Engineering and Design Group (EHEDG) do país. O intuito foi promover a troca de experiências e compartilhar formas de trabalho conjunto entre as organizações e a ACO, a fim de promover melhorias na higiene em ambientes industriais de processamento de alimentos e de bebidas, assim como em cozinhas profissionais.
No evento ocorreu ainda o lançamento oficial da nova linha de produtos ACO Building Drainage, que acaba de chegar ao país e tem sua tecnologia voltada para promover a drenagem higiênica com ralos e canais de drenagem, além de separadores de gordura. São sistemas de drenagem fabricados em aço inox e separadores de gordura com design exclusivo, que garantem excelente custo-benefício de limpeza e manutenção em ambientes que exijam alto nível de salubridade.
Nesses locais a água cumpre papel fundamental para a higienização das dependências físicas e equipamentos, além de estar diretamente ligada ao consumo humano. Outro ponto fundamental é manter todo o ciclo de água livre de contaminação e com padrões de qualidade que pressupõem características microbiológicas e físico-químicas sadias.
Higiene de dentro para fora
A filosofia que guia a ACO internamente e define seu compromisso de pensar e desenvolver melhorias que atinjam toda cadeia de consumo é definida por duas palavras: Hygiene First, que significa higiene em primeiro lugar. Em todo o mundo, o desenvolvimento de tecnologia é voltado para ajudar na redução dos riscos de contaminação de alimentos e otimizar os custos operacionais e de limpeza. A ideia é desenvolver cada vez mais a inteligência dentro dos projetos, para que a manutenção das instalações seja eficiente e fácil.
A linha de produtos ACO Building Drainage é fabricada seguindo essas diretrizes e conta com soluções de drenagem pontual e drenagem linear, fabricadas exclusivamente em aço inoxidável, e com separadores de gordura de diversos modelos e tamanhos. Todos esses produtos integram-se em projetos de instalação de indústrias de alimentos e bebidas, e cozinhas profissionais, onde o foco é garantir a higiene constante, evitando possível contaminação por bactérias em qualquer etapa do processo.
Na ACO, o desenvolvimento destes produtos é apoiado por três importantes pilares:
– Garantir a segurança dos alimentos, que pode ser severamente afetada por sistemas de drenagem e separadores de gordura inapropriados. As soluções ACO são projetadas para gerir o processamento de águas de forma segura e eficaz, eliminando o risco de contaminação dos alimentos.
– Promover uma gestão de custos eficaz. Os sistemas de drenagem e separadores de gordura devem cumprir sua função com baixo custo operacional ao longo de toda sua vida útil. Todos os projetos preconizam que as soluções sejam projetadas para reduzir os custos de limpeza e maximizar o desempenho de higiene.
– Promover a saúde e a segurança. Minimizar riscos de acidentes no local de trabalho é de suma importância em ambientes industriais e é essencial que o estabelecimento tenha um sistema de drenagem que melhore as condições de saúde e segurança durante a limpeza, esvaziamento e operação, assegurando ao mesmo tempo a higiene.
Todo o conhecimento e experiência sobre higiene e integração de drenagem foram incorporados à concepção da linha de produtos, que tem como matéria prima o aço inoxidável – material que não permite a proliferação de bactérias. Além disso, os produtos ACO Building Drainage atendem às características específicas de cada projeto e os clientes podem contar com especialistas da empresa para auxiliar tanto na concepção, quanto na adequação dos projetos.
Brasil tenta modernizar regras
Em 2015, o Brasil atualizou uma série de normas de higiene com mais 40 anos de existência. A medida foi da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alterou a legislação sanitária para priorizar as situações de risco que mais impactam na vida do cidadão e no desenvolvimento do setor produtivo. A lei 13.097/15 traz inovações que deixam o trabalho de fiscalização e atualização das normas mais coerente com a realidade do mercado, que se renova constantemente.
Por exemplo: o registro de produtos poderá ter sua validade variável e com prazo máximo de 10 anos.
Antes o prazo dos registros era de cinco anos para qualquer produto, independentemente de suas características de produção e riscos de contaminação inerentes a estes processos. Vale para medicamentos, produtos e equipamentos médicos, cosméticos e saneantes.
Agora a Anvisa também pode se utilizar de relatórios de inspeção das agências sanitárias de outros países e credenciar outras instituições para a realização de inspeções, um alinhamento à tendência internacional de que as autoridades sanitárias trabalhem em cooperação. Tudo isso reflete a preocupação do mercado em aumentar a capacidade de monitoramento segundo uma agenda regulatória de fundamentos globais.
A Anvisa também passa a trabalhar de maneira integrada com as Vigilâncias Sanitárias de Estados e Municípios. “As questões de segurança em alimentos estão diretamente ligadas a políticas públicas de promoção da saúde e, nesse sentido, a ACO passa a atuar no Brasil como atua em outros países do mundo: fomentando o desenvolvimento de parcerias, investimentos e desenvolvimento de tecnologias que possam aumentar a eficácia da engenharia voltada para a higiene, saúde e redução de custos de operação com esses processos”, explica o engenheiro e diretor da ACO Brasil, Fernando Hermann Wickert.
Drenar para garantir higiene
Imagine o ambiente de uma cozinha industrial em que todos os objetos fossem adequados, destinados ao uso correto, mas que não possua um projeto eficaz e inteligente de gestão de água. Nesse cenário é fácil entender porque a drenagem é vital: pensemos em como água quente e gordura precisam ser geridos por conceitos sofisticados e sistemas inteligentes, que garantam a segurança dos alimentos, das pessoas e a proteção da água.
Os profissionais que trabalham nestes locais estão constantemente ocupados com pisos potencialmente molhados e gordurosos. Além da abundância de líquidos utilizados no local e em seus processos de limpeza, eles são frequentemente muito quentes. São ambientes em que a água residual também contém gordura, o que pode causar bloqueios e impedir a liberação para o sistema de águas residuais. Em combinação, esses fatores expõem os alimentos a condições inadequadas de operação e podem aumentar severamente os gastos.
É nesses casos que o design arredondado e exclusivo das soluções ACO garantem mínima acumulação de partículas e constituem uma ligação segura com o piso ao redor, reduzindo a possibilidade de proliferação de bactérias e promovendo segurança aos usuários. Isso se traduz em uma drenagem completa, que também elimina o possível odor estagnado das águas residuais.
Todos esses questionamentos sobre as normatizações e o quanto elas conseguem estar adequadas à realidade nas cozinhas foram discutidas no evento. Um dos pontos levantados foi o fator histórico e cultural: consultores e projetistas especializados em cozinhas e restaurantes também são profissionais que vem ganhando mais relevância dentro do mercado brasileiro há poucas décadas.
Isso porque a regulação dessa área é relativamente nova e foi marcada pela década de 70, quando as grandes companhias e toda a cadeia (empresas, organizações e consumidores) começaram a pressionar os governos para criar normatizações que ajudassem a melhorar os serviços dentro desses setores e criar padrões de higiene que garantissem a saúde pública.
Um bom exemplo é a fundação do EHEDG, em 1989, consórcio de fabricantes de equipamentos, indústrias de alimentos e bebidas, institutos de pesquisa e autoridades de saúde pública que constituíram a organização para promover a higiene durante o processamento e embalagem de produtos alimentares.
Por meio de uma atuação ampla, conseguiram influenciar a legislação europeia e hoje influem na implementação de processos ligados à higiene e segurança de alimentos em vários países. No mundo e no Brasil, a ACO difunde a filosofia pela qual trabalha dentro e fora de suas plantas produtivas, junto a clientes, instituições, influenciadores e engenheiros: “Nós acreditamos que o grande trabalho realizado pela EHEDG no meio industrial e a experiência do FCSI no segmento de cozinhas profissionais podem ser somados e esse expertise e contribuir para elevar a qualidade da indústria de alimentos no Brasil. Essa é uma aposta alinhada à filosofia de colocar a higiene em primeiro lugar e por isso a empresa atuou como facilitadora dessa discussão no m
ercado industrial e de alimentos”, complementa o diretor da ACO Brasil.
Serviço:
ACO Drenagem
(12) 3878-4686
acodrenagem.com.br